terça-feira, outubro 02, 2007

Produção desencantada de pensamentos-reflexos num tom de abstracionismo absoluto

Ciclo eterno de desconstruções e destruições, com passagem por incertezas inesperadas e sem rumo definido...assim se identifica uma vida irracional consciente...

A procura da neutralidade absoluta, ou seja, o ponto zero de uma escala de valores sem moral definida, reflecte-se de forma encoberta na elaboração de atitudes; é algo que o tempo- o presente- baralha ainda mais, pois a NECESSIDADE IMEDIATA E CONSTANTE de respostas através de comportamentos (construídos à luz dos outros) pressiona a nossa personalidade e molda-nos através da comunicação.

A necessidade concreta de rumos, escolhas, preferências, eleva para o plano animalesco da rotina humana, de outra forma, a sociedade marginaliza os mais fracos e os diferentes, como na selva.

Definir uma política individual é escolher-mo-nos, tendo em conta as possibilidades de causas e efeitos não coincidirem minimamente com as opções pré-conceptuais. A evolução entre a definição do objectivo (tese) e a sua concretização (síntese) pode alterar o próprio sujeito, encaminhando-o a alterar o percurso (e a hipótese), tornando-o na única realidade indubitavelmente verificável.

"Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou"