terça-feira, abril 19, 2005

Ainda Abril: entre a espera e o acaso

A tempestade por que passei não foi mais que o ocaso da indisciplina em vésperas da sóbria idade. A capitulação dos ideais defendidos e divergentes(espécie de auto-pluralismo), independentes e despegados mostra-se, no entanto, lenta, e como todas as capitulações, inoportuna.
O tão longe é afinal muito perto, mas o caminhar descalço faz o todo parecer sempre muito, mesmo que se tenha andado aos círculos e nada se encontre senão o mesmo sítio.
O verdadeiro nojo é a regra, a liberdade limitada, a via direita, a política sem futuro por respeito ao passado, a filosofia certa e inquestionável, o magma que a ideologia-chave liberta e tudo consome à sua passagem.
Há que optar:ou se atravessa a rua ou se fica no mesmo sítio à espera de boleia. Senão corre-se o risco de se ser atropelado por quem circula sem regras.
No início foi o acidente. A incompatibilidade material na sua essência teve uma reacção química:da explosão surgiu a rotação eterna dos destroços. E ei-la aqui!

1 Comments:

Blogger Ana said...

Bem aqui vai uma grande discussão.
Eu acho q o principal é o respeito pelo que ja alcançamos sem nunca perder o rumo q outrora traçamos.
mas isto sou eu!
kiss kiss

12:53 da manhã  

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