segunda-feira, janeiro 29, 2007

“Som”

Mas que coisa mais feia
Esta de inventar barreiras
Muros de palavras e morais
Cercados por riscos de ritmo e aliterações repetitivas

Buaaaahhhhhh

Se é mau falemos de algo melhor
Sim, porque há sempre algo de melhor
Magias ao alcance dos mágicos
Parágrafros sem pontuação nem recombinações novas

Xiiiiiiii

Acordo de manhã e vou para a escola
Como uma maçã e encho a sacola

Marketing idiota e em sintonia com o cosmos
Gel, gel, gel, gel, gel

Não, ainda não estou lá
Não, nós somos vários e ainda não estamos lá

Esperem...nunca lá chegaremos

Fibras tecidas por Deuses à toa
Comportam-se como seres vivos que se alimentam de outros

E a frase mais simples é a que vai ficar no ouvido

Turumtatatatatta

Saca a rolha, descai para a frente...larga o que fazes porque a necessidade é imediata. Mudança acima de tudo. Aqui tudo é igual e igualmente reproduzível. Ok, trespassa as barreiras, manda abaixo, grita que choras se nao fores lá. A base é acumulada e começa por r....rrrrrrrrrrrrrrr....raivaaaaaaaa....

A minha lua já é nova há tanto tempo, o sangue que representa a sua ausência é um laço de amizade que só o amor alheio poderia construir. Prova dos nove suprimida, restam-nos três...sede, fome, necessidade...basicamente uma construção tão útil quanto um muro para separar irmãos não-gémeos.

Vou agora à procura. Já imediatamente neste preciso momento...revolução não é um slogan, é a base da pirâmide da comunicação. Baralhar e dar de novo, mas dar de novo é fazer calar e fazer ouvir e recomeçar...acidente sem sobreviventes? Talvez haja lugar para alguém que procure...vai à procura, não desistas, muda-te, abdica de ti próprio, constrói-te, rói-te, faz-te feliz com uma nova página. Slogan? Tudo abaixo!